Diário de Bordo

14/04/2004
Exame para Mestre Amador. Passei !!!!

09/04/2004
Sexta-feira santa e domingo de páscoa, sem atividades náuticas devido, principalmente à gripe que há 15 dias me pegou e não me larga... chiii, tô ficando velho...

  03/04/2004
Novo final de semana sem atividades náuticas. Trabalho no sábado e churrascão em casa no domingo... Mas como esta semana é feriado na sexta, já viu né?!! Espero acumular mais um no velejômetro antes quem acabe o anu-manu...

27/03/2004
Este final de semana não houve atividades ligadas à vela. Viajamos para Águas de Lindóia e Sul e Minas...

20/03/2004
Este final de semana foi dedicado aos estudos visando a prova de Mestre Amador que farei no dia 14/abril  próximo. Sábado de curso e domingo revendo e tirando (ou somando...) dúvidas. Nada de velejar...

 
Êita !

12-13/03/2004
Mais chuva na capital de São Paulo. Ficamos em casa, mesmo porque a Helena estava com uma tosse chatinha e sair com vento não seria muito aconselhável... Aproveitei para lixar a porta da cabine, o que não acabei ainda, e dar mais uma demão de osmocolor na tampa do wc. Falando em WC...Veja esse aí am baixo: sem problemas hidráulicos, sem se importar se está abaixo da linha d´água, manutenção praticamente zero...

© www.islero.org
O WC mais criativo e prático que já ví... 

07/03/2004
Mais um lindo de sol no domingo, apesar da chuva todo o dia de sábado. Desta vez nada de trabalho. Tudo bem, quase nada, vá... Mas velejamos o dia todo e conseguimos estrear a nova vela mestra da Delta Sails, que se mostrou muito boa, apesar de nossas "braçadas". Junto conosco foi o Carlos Castro do Udja Udja. O vento, apesar de mediano nos proporcionou 5 nós em determinados momentos, com uma média de 2,9 nós em umas 4 horas de bom papo, muito relax e algumas cervas, que ninguém é de ferro porque oxida... Na saída - já junto ao pontão pois a água na represa agora permite
- após a dobra e guarda das velas, substituímos a porta de entrada da cabine por uma provisória, para que a original possa ser lixada e envernizada. Obviamente que, mesmo feita sobre a medida da original, ficou maior e não serviu, tendo que ser cortada por lá, com o único e inadequado serrote de serrinha meia-boca que se pode encontrar, além da retirada das tramelas para que fossem recolocadas na porta provisória, permitindo manter a segurança. Ajuda prestativa de Carlos, que desparafusou com boa vontade enquanto terminávamos a faina interna de recolher e guardar a bagunça toda... Também retiramos uma das bombas de porão com o automático, que nunca funcionou, mas que agora com a reforma da parte elétrica terá sua merecida troca ou revisão, conforme o que for constatado... A grande alegria do dia foi ver a Heleninha em bom estado de humor e levando pela primeira vez o Tangata Manu pela cana do leme...

28/02/2004
Dia lindo de sol, mais trabalho no término - ALELUIA - da parte hidráulica do
veleiro. Como já iniciamos a reforma na parte elétrica, não foi possível usar a água (mesmo porque o tanque está vazio...). Almoçamos, tomamos umas cervejas e subimos a vela nova, mas com uma ameaça de pancada de chuva já pelas 15:00h, decidimos não sair e voltar para casa descansar do trabalho, já que no domingo haveria um churrasco em casa e também precisávamos organizar as coisas. O painel está bem adiantado e durante a próxima semana deverá estar pronto. No final de semana que vem devemos velejar e não trabalhar. Afinal, ninguém é de ferro...


Mais fotos na seção fotos

21 a 24/02/2004
Carnaval. Chuva, chuva e chuva. Nunca vi tanta água. Nada de vela, a não ser trabalho relativo ao veleiro. A Diana refez a capa de proteção com a Lonafort azul que havia comprado na sexta-feira, costurando um velcro e fazendo a abertura para o mastro. Vamos conferir - talvez se São Pedro e Santa Clara permitirem - no final de semana. Quanto a mim, comecei a fazer o painel de instrumentos com meu sogro, o que levou um dia inteiro (compensado com as aberturas dos botões, fusíveis, instrumentos e rádio). Depois de pronto coloco fotos...

14/02/2004
Sabadão feioso, bastante garoa e vento forte, com rajadas. Lá fomos nós dar continuidade aos trabalhos da hidráulica. Pensamos que íamos terminar, mas óbvio, faltaram 3 abraçadeiras e necas de final do trabalho. Aproveitemos para testar o VHF novo, que funcionou direitinho e planejamos o novo painel, em função do rádio e dos novos relógios. Refizemos a ligação com a bateria, e o rádio terá um interruptor próprio e um fusível a mais no painel. Vamos  aproveitar um dos alto-falantes externos e deixá-lo com um interruptor também, de modo a poder deixar o som só no falante do rádio ou com o externo como opção. A estréia da vela mestra nova, portanto, ficou para outro dia, com menos trabalho e mais diversão...

08/02/2004
Domingo, fomos, Diana, Helena e eu, dar continuidade aos trabalhos da hidráulica. Com muita pena de não sairmos para velejar - até deixamos a mestra em casa para não cair em tentação... -  pois o vento Sul entrou brabo logo cedo e ficou até o final da tarde... Era um tal de balão inflado lá no fundo do visual que só Deus sabe a tentação que passamos... Mas em compensação agora falta pouco para o término dos trabalhos... Com certeza até o aniversário do Tangata Manu em 17/04/04 a reforma deverá estar bem adiantada...


... em compensação, neste dia, 11/01/04, não trabalhamos...

31/01/2004
Após a volta da Ilhabela, reformei com meu sogro a fixação da retranca que havia quebrado, refazendo alguns pinos em aço inox e trocando alguns parafusos, inclusive substituindo dois rebites por um parafuso passante. Aproveitamos para retomar a reforma da parte hidráulica, que não foi muito mais adiante por falta de material. Mas o dia de sol em boa companhia da Diana e da Heleninha foi um excelente final de férias... Levamos o painel da mesa de navegação para uma reforma, visando a colocação de um Amperímetro, um Voltímetro e do VHF...


Cisne Branco em Ilhabela

21 a 28/01/2004
Ilhabela. Aproveitamos para descansar bastante e pegar uma praia, pelo menos enquanto a chuva não deu as caras. Acabei por encontrar o Carlos Castro (Udja Udja) e com ele fomos tentar localizar uma poita sumida de um amigo dele. Foi uma manhã de mergulhos e GPS. No dia seguinte, no Pindá, conhecemos outros Velamar 27 (ver fotos na seção). Na chegada a Sampa encomendei um VHF para instalar no Tangata Manu...


Visual da Pousada com o Cisne Branco ao fundo, Ilhabela

11/01/2004
Finalmente após longo período afastado do Tangata Manu, saímos para uma breve mas agradável velejada neste domingo. Como convidados, o Arthur, fundador da lista de discussão Velamar 26/27, proprietário do Velamar 26 "Batatinha" na praia dos Arquitetos em Ubatuba, e que levou com ele o Neto, professor de vela na Guarapiranga. Já no CNP apareceu o Gustavo (meu professor de vela) e o Carlos Castro (Udja Udja - Microtonner). O Carlos saiu conosco e comigo mais a Diana e a Helena - 5 adultos mais uma criança no total - pude perceber que o Velamar 27 é um excelente barco para cruzeiro, já que ficamos confortavelmente acomodados entre cockpit, proa e interior da cabine. Cervejas à parte, foi uma tarde gostosa. Aproveitei para tirar o molde (aleluia!!!) do berço da carreta e, com muita satisfação, o "Seu" Vicente ofereceu-me a carreta dele (Brasília 27) para algum reparo que se faça necessário, o que aceitei de bom grado. Agora só falta a represa estar com mais água pra poder tirar o barco fora...


Carlos Castro, Arthur e Neto, à bordo do Tanngata Manu

12/2003
O mês de Dezembro se passou e acabamos por não velejar, apesar de um ou dois finais de semana terem se mostrado com tempo bom para isso. A correria e o cansaço de final e anos acabaram por nos deixar em casa. Num dos finais de semana levamos a Helena para ver o Papai Noel, e entregar a sua cartinha. Em outros dias aproveitamos para realizar mais testes com leds, desta vez com os vermelhos e os verdes. Os vermelhos mostraram-se mais fracos e provavelmente os brancos atrás da lente vermelha é que serão usados... No final do mês, pouco antes do natal, fui procurado por uma pessao interessada em comprar o Tangata Manu, mas ao final das contas foi só "oba-oba". Ainda teremos boas histórias para escrever sobre ele antes de trocá-lo por um maior, se for o caso...

30/11/2003
Final de semana com chuva, não fui velejar, mas aproveitei para realizar testes com leds de alto brilho, visando otimizar a iluminação do Tangata Manu, em relação ao consumo das baterias, e avaliar a possível substituição da iluminação interna do veleiro pelos leds. O resultado foi bem interessante. Veja aqui.


Calha do "sistema X" com leds...

23/11/2003
Domingo, finalmente fomos fechar o comando, que, como tudo em um barco, obviamente não foi exatamente como o planejado. Vai daí que ao invés de duas horinhas de trabalho, acabamos ficando até as 15:00h no ralo, refrescados por uma torrencial chuva de verão que cai sempre naquela hora em que não se pode (ou não se quer?) largar tudo e esperar passar. Aperta daqui, lima dali, tira e põe, estica cabo, põe e tira cupilha. No final, sem almoço, eu e meu sogro voltamos com o serviço realizado. Um pit stop no Pier Point para fechar a venda do Boto 16 e lá pelas 16h já estávamos a caminho de casa... Uma notícia triste, se confirmada, foi a de que o "Seu" Vicente está vendendo o Brasília 27. Será que desta vez vende... ? O molde da carreta ficou pra próxima vez... se não chover... Já disse alguém: com barco não adianta ter pressa...


Joshua Slocum

08 e 16/11/2003
Sábado pela manhã, deveríamos ter ido novamente para a montagem do comando do motor e tirar o molde da carreta. Entretanto, contratempos durante a semana impediram o término da manutenção e o comando não estava pronto, sendo transferido para - talvez - próxima semana, já que no sábado 15/11 será o aniversário da Helena e não sei exatamente o estado do esqueleto para trabalhar no domingo...Veremos... Enquanto isso vou lendo a mais recente aquisição que é o "Sozinho ao Redor do Mundo", de Joshua Slocum, que comprei num sebo e paguei menos da metade dos encontrados nas livrarias...
... Bem, não foi nesse final de semana. Realmente estava um pouco cansado com o aniversário da Helena, que começou com uma leve enchada na mão para terminar de assentar a casinha nova no quintal e deixar tudo pronto para as crianças... achei melhor deixar o trabalho para o próximo domingo, embora também no próximo sábado tenha compromissos (desta vez profissionais). Vamos ver no domingão. O pessoal está combinando uma peixada no Pier Point... Veremos... Parece que o Boto 16 foi vendido. Pelo menos por conversa telefônica. Falta fechar efetivamente. Com isso aumenta o pé de meia para um próximo veleiro... 

 
O "Spray" de Slocum

01/11/2003
Sábado pela manhã, fui com meu sogro enfrentar o motor e a carreta. De cara, tentamos desmontar o berço, e percebemos que seria uma tarefa impossível. As porcas que conseguíamos tirar estavam tão ruins e enferrujadas que depois, remover o parafuso era tarefa impossível. Muitas quebraram e alguns parafusos também, ficando enterrados na madeira para sempre. Ficamos entre tirar o molde com cartolina e lápis e ir colocando as medidas, ou serrar e cortar os parafusos. Deixamos pra semana seguinte, e fomos à bordo para ver o que havia ocorrido com o inversor ou o comando. Era o comando. Soltamos a peça e retiramos os cabos. Ela estava emperrando e não engatava a marcha à frente, somente a ré. Tivemos que levar pra casa, desmontar e "dar um trato" em tudo, alguns componentes enferrujados, graxa endurecida e partes gastas, mas nada que não se dê um jeitinho. Agora é esperar o próximo final de semana para montar tudo... 

25-26/10/2003
Sábado de muito sol e pouco vento, saí em solo depois do almoço. A manhã foi reservada a desenterrar o que um dia teria sido a carreta do Tangata Manu, pra ver o que se aproveitaria. Munido de uma lata de WD, um facão, uma trena, um lápis e um papel, lá fui eu. Com a ajuda do Carlinhos (marinheiro do clube) e do trator, tiramos um tronco de árvore média que havia caído sobre a carreta, algum entulho e umas trepadeiras. Uma corda amarrada e lá estava ela ao sol. O que um dia foi uma carreta... Medi algumas partes, pensei, troquei algumas idéias com o Carlinhos e começamos a olhar em volta para ver se algum outro escombro poderia nos fornecer pelo menos um eixo que fosse. Achamos um que poderia talvez servir. Lá fui eu com o facão em punho retirar as trepadeiras e "zaz", acerto em cheio uma colméia. Parabéns, capitão. Três picadas na canela e um ardor bem interessante... Caça daqui, caça dali e retirei - não a carreta mas os ferrões da canela. Nada que uma cerveja gelada não resolvesse... 
Achei que o melhor seria desmontar a estrutura dos berços e copiar o desenho e a furação, assim a estrutura seria mais fácil de ser feita. Coisa pra semana que vem, óbvio.
Almocei e saí em direção ao paredão, numa velejada boa, até que talvez uma hora depois, um Jet Ski emborcou, e a tripulante, apesar de estar de colete, assustou-se. Resolvi dar um bordo e voltar para auxiliar. Como também já havia passado das 15:20h, achei que deveria ir motorando e de lá retornar. Qual. O motor apesar de ligar na primeira, girava em falso, evidenciando algum problema ou nos cabos de comando, ou no inversor... A esta altura outros barcos já tinham visto o acidente e iam ao encontro do Jet. Retomei a direção do clube e nesse momento o vento começou a rondar de tal maneira que nos 15 minutos que se seguiram, girei 180º a 200º não uma, nem duas, mas três vezes, tentando em vão dirigir-me ao Clube. Não bastasse, depois disso o vento simplesmente desapareceu. Restou ligar e pedir um resgate, coisa que o Giba do Pier Point teve a gentileza de providenciar, pois estava sem o número do Clube no celular... Após a chegada a faina habitual, recolher velas, colocar capas, toldo, etc. Resultado: próxima semana, além do desmonte da carreta, um check-up na propulsão do motor...

"A nota destoante foi o motor do Vagau. Peça ignóbil da engenharia. Pifou de novo..." - Hélio Setti Jr. in Aventuras no Mar

No domingo fomos Diana, Helena e eu à casa do Jadyr ver a quantas anda a construção do Samoa 29, tomar um delicioso café com um bolo de chocolate nota 100,0 que a Almiranta dele providenciou e papear preguiçosamente sobre... vela, vela e mais vela. Eita cachaça esse trem, sô ! Alguns outros  amigos também por lá, e lá pelas 18:00h fomos pra casa esperar o fim do rodízio de água pra tomar banho...


Encontro dos amigos da lista Altomar

19/10/2003
Domingo com bastante sol. Foi o encontro de alguns amigos no CNP, para papear. Pudemos conhecer alguns amigos da web (lista Altomar, Aynoko), como o Cláudio e esposa, o Jadyr, esposa e filhos - que tive o prazer de levar à bordo, o Geraldo e a esposa (que constróem um catamarã 41' em casa, e rever algumas figurinhas carimbadas na Guarapiranga, como Jonas (Asbac, Van de Stadt), o Gustavo (professor de vela) e o Carlos Castro (Udja Udja - Microtonner). Foi uma tarde muito agradável com as respectivas famílias,  com destaque para o álbum de fotos que o Jadyr trouxe, da construção do Samoa 29 que está fazendo em sua casa, onde aliás iremos no próximo domingo para visitar o barcão. 
Como de outras vezes, não saímos para velejar, mas o prazer de um papo gostoso com os amigos e a troca de informações é um prazer que, pelo menos pra mim, se não se equipara ao prazer de velejar, concorre com ele. De quebra ainda achei abandonada numa área pertencente ao Clube, a carreta do meu V27. Absolutamente coberta de mato e trepadeiras, acho que a única coisa aproveitável será poder tirar o molde do berço... Bem, pra quem teria que partir do zero, digamos que terminei o domingo ganhando um molde de berço do V27... Registro ainda a troca, na sexta-feira, dos rolamentos de roda da carreta do Microtonner do Udja Udja (feita pelo meu cunhado, mas com minha participação ativa, pois queria aprender mais essa...). 

28/09/2003
Domingo ensolarado, após uma semana garoenta. Fomos à represa e fotografei o novo Boto e a lancha do meu pai, ambos à venda. Depois, almoçamos no clube e subimos à bordo do Tangata Manu para fazê-lo pegar. Foi bem rápido e fácil sangrar o velho Mold MD10, a partir de um parafuso específico para este fim. Pegou, funcionou alguns minutos e depois relaxamos, batemos um bom papo e tomamos um suco, indo embora depois.

  Vai, Belo Carino, de velas cheias...

20/09/2003
Neste sábado foi a chegada do recém adquirido Boto 16 a São Paulo, após alguns contratempos, vindo do Guarujá. Com todo o trabalho, (na verdade ficamos só olhando), acabou sobrando pouco tempo para velejar. Foi uma velejada gostosa com o Carlos Castro, amigo do CNP (veja fotos Udja Udja) à bordo do Tangata Manu. Vento constante, mestra e genoa a todo pano. Velejamos por umas duas horas e meia e retornamos para caçar a poita com pouco espaço, já que dividimos o espaço de fronte ao Clube com outros veleiros, devido à seca que baixa a água dia-a-dia. Tomamos um gostoso café à bordo, feito pela Almiranta Diana e retornamos para um belo banho em casa... Registro ainda a barbeiragem que fiz, ligando o motor para recarga nas baterias após a velejada, esquecendo-me de abrir o combustível. Resultado: tubos de alimentação secos e ar na bomba. Não pegou nem a pau. Como não sabia onde “sangrar” para retirar o ar, achei melhor deixar para a próxima semana, com um tempo para adquirir algumas informações...

24/08/2003
      Domingo, fomos velejar depois das 14h. Diana, Victor, Helena e eu. Por lá, apenas o "Seu" Vicente e sua esposa. Saímos por umas duas horas e meia e voltamos. Sol forte e vento idem, mas bastante inconstante, rondando bastante. Novamente pude sentir o veleiro dar um rápido giro de 180º boquiaberto (eu). Nesse momento, como estava perto demais da margem, resolvemos voltar de motor, que, pela Lei de Murphi, começou a "ratear", não mantendo a potência. Tivemos que ir engatando e desengatando, para que não morresse. Carece de uma "revison dgeral", como disse um chinês que me consertou um relógio de bolso, depois de eu perguntar o que é que tinha de errado com o relógio... "o que tinha de errado com o relógio?" ao que ele repetia "Revizon dgeral, revizon dgeral...". No mais, foi divertido, com uma dificuldade extra para caçar o cabo da poita. O vento levava o barco para trás. Só conseguimos na terceira tentativa... é incrível o quanto podemos aprender e como, a cada velejada, entendemos que ainda nos falta muito conhecimento prático... Mas nós chegamos lá... Até breve Tangata Manu !

17/08/2003 
Esse final de semana foi reservado a levar a lancha do meu pai (veja seção de fotos), a sessenta réis, de um lado a outro pela Guarapiranga, saindo de um brocker e levando ao CNP. Aventuras à parte (carreta enferrujada, sem placa, sem doc´s), consegui, não sem a ajuda de um bom e novo amigo, o Edgar, que veleja de Hobby Cat 14' (com sua esposa - bem explicado cada qual em seu próprio veleiro - no CDMI; e não sem a ajuda de um bom e velho amigo, o Carlos Castro do Udja Udja (Microtonner 19). O primeiro passo foi amarrar a carreta no carro, pois apesar do engate ter sido feito, não estava lá muito católico. Depois, colocamos a lancha na água e levamos a carreta por terra, voltando para que então eu a levasse por água até o Náutico. Por fim, após uma lauta rabada com polenta no restaurante do clube, um bate papo com os amigos que fomos encontrando...


Ponte/Túnel entre a Dinamarca (ao fundo) e a Suécia

30/07/2003  
Infelizmente, devido a um problema de saúde de meu pai que foi operado de emergência, não pude velejar antes do final de Julho. Na quarta, dia 30, saí do CNP em direção ao terceiro lago, onde pernoitaria. Os plano era sair pela manhã, e velejar até lá, onde encontraria William, o segundo dono do Tangata Manu, que me telefonara durante a semana anterior com saudades do velho 27... Disse a ele que quando aparecesse pelos lados do terceiro lago iria procurá-lo. Ocorre que muitos afazeres acabaram por atrasar a saída, que ocorreu apenas por volta das 15:30h com m vento muito fraco. A represa já está com praticamente 60% de sua capacidade, o que torna a velejada mais perigosa a cada dia, com maior probabilidade de encalhe e a necessidade de um olho fixo no ecobatímetro. "Pois bem, de encalhe já entendo" - pensei. Vamos aos preparativos...

Cheguei no Clube já na hora do almoço e após um arroz-feijão-frango-farófa, fui encher o bote e descarregar as coisas próximo do pontão e guardar o carro no box. Antes de sair, lembrei do livro de "Pancho Audrá", onde ele conta sua viagem de Ubatuba até o Caribe, e de como em diversas situações aprendeu que "na terra dos outros, faça como eles"... principalmente quando, em determinado lugar, resolveu deixar o bote no lado oposto ao que todos haviam deixado, já que "havia lugar de sobra" ali, e por pouco não perdeu a rabeta do motor de popa de tantas pedras em que bateu... Pois bem, não seria por falta de perguntar que encalharia novamente. Estava pelo Clube o Puch (Puck?), um "local" de idade suficiente para conhecer os meandros mais rasos e os bancos de areia que eu deveria desviar. (Foi ele quem me forneceu uma cópia do manual do Mold MD10 que está à disposição na área de download...). Sabendo de algumas dicas, parti.

Como o Tangata já está na poita, os víveres, água, diesel botijão novo e alguma roupa, tiveram que ser levados em duas viagens à remo no Manutara. Chegando à bordo, notei que a tampa da ventilação de popa havia se soltado e estava para dentro, provavelmente forçada pelo marinheiro numa lavagem qualquer. Coloquei tudo em ordem, colei a tampa com silicone, coloquei o diesel, carreguei as baterias, enfim, preparei o veleiro para a partida. A esta altura achei melhor ir motorando, porque não queria chegar à noite. Cheguei ainda com o entardecer e fundeei tranqüilamente, procurando uma tensa que estivesse no máximo a 7/8 pés, o que consegui há uns 50 metros da margem. 

Após fundear, peguei o bote e fui até a casa do William, que ainda não havia chegado. Como a casa dele é bem em frente ao local onde fundeara, conversei com a esposa e disse que, ao chegar, gritasse por mim da praia que iria até lá. Em seguida fui dar "uma geral" no interior, fazer uma janta e descansar. Liguei o rádio (AM) e fiquei curtindo o pôr-do-sol, vendo os bandos de paturis voando em formação de "V" e voltando aos ninhais. O silêncio e a paz eram tão incríveis que dificilmente lembrava estar dentro de uma das maiores cidades do mundo...

À noite, conversei demoradamente (na praia e à bordo) com William e sua esposa. Depois jantei e bebi um vinho, liguei para a Diana e lá pelas 23:00h adormeci... Pela manhã, bem cedo, tratei de lavar a louça, tomar um bom café e içar a mestra, que me levou em aproximadamente 2,5h de uma vento fraco pela popa, direto ao Clube. Ao passar pela Ilha dos Eucaliptos ainda pude dividir o início da manhã enevoado com os milhares de pássaros que faziam uma tremenda algazarra... Espero que essas noites dormidas no Manu Véio sejam mais freqüentes...

19/06/2003
Após duas semanas de compromissos sociais nos finais de semana, voltamos a velejar na quinta, feriadão de Corpus Christi, tempo nublado, prometendo vento. Lá fomos nós velejar. Após sairmos do CNP em direção ao farol da Ilha dos Amores, as rajadas tornaram-se muito fortes e nos obrigou a baixar a genoa e ficar só na grande. e o vento começou a rondar. Em determinado momento, o veleiro deu um 180º para meu espanto. Boquiaberto, não estava entendendo o que acontecia. Enquanto eu segurava a cana do leme e observava a vela e a direção, sentado ao cockpit, o veleiro girava em torno de seu próprio eixo... As adernadas e bordos inconstantes acabaram por assustar a Almiranta, que aninhou-se com a Helena na cabine de proa, enquanto eu e o Victor enfrentávamos a situação o melhor que podíamos, já tentando voltar ao Clube. Após mais um tempo, a Helena dormia tranqüilamente no colo da Diana, que tentava vestir-lhe o colete salva-vidas. Com a situação relativamente tensa além de complicada pela inconstância da direção dos ventos, acabei por ir na direção da Ilha dos Amores, que, a esta altura do ano devido à falta de água, não comporta nosso calado de 1,40m. Como resultado do descuido, encalhamos. 

Nessa situação, tentei as medidas de praxe: ré, adernar, encher as velas, etc... Desci do veleiro enquanto o Victor mantinha o leme no rumo, tentando auxiliar o adernamento com as mãos. Creia, um Velamar 27 pode ser muito pesado!

De volta ao cockpit, sinalizei para um Laser (ou Dingue ? com o transtorno nem reparei o que era...) que apesar de vir ao meu encontro, respondeu apenas com um "não podemos fazer nada, somos muito leves...". Tudo bem, pensei... leves demais para perguntarem de qual Clube saíramos e ir até lá pedir auxílio... leves demais para poderem pedirem auxílio a uma lancha qualquer... A solidariedade pesa... Novo contato com um Jet Sky que, a princípio acenou com um "chauzinho", apesar de eu estar cruzando os braços intermitentemente e estar com o veleiro adernado e parado... Com alguma insistência ele se aproximou e conversamos. "Não sei não, acho que o motor é muito pouco para tirá-lo daí" - disse-me. " Não se preocupe, basta aproar-me ao vento...", respondi. Vento que a esta altura rondara e vinha de popa. Amarrar um cabo na parte de baixo (submersa) da popa de um Jet a partir do cokpit do Tangata Manu  exigiu certa dose de exercício. Primeiro passei para o assento do Jet, sentado de costas para o piloto, depois amarrei o cabo e voltei ao comando. Ele conseguiu me girar 180º e, desta maneira, enquanto colocava o motor no máximo e virava a cana de leme totalmente a boreste, o Victor me auxiliou e subimos a genoa. Com o vento forte e a adernada, mais a puxada do Jet, conseguimos sair. E tão forte que quase não arrastamos o Jet de popa, pois ao perceber que havíamos desencalhado desacelerara. Gritei que não fizesse isso tão rápido e que nos acompanhasse um pouco mais até que, num lugar mais seguro e profundo, desamarramos o cabo (com o mesmo exercício de sentar à popa de costas para o piloto) e nos depedimos, não sem antes um agradecimento e um convite para uma cerveja, declinado gentilmente.

Voltamos ao Clube e acabamos relaxando com uma bela caipirinha e umas cervejas. Uau. Adrenalina pura ! Até a próxima Manu Véio !  

01/06/2003
Domingo. Velejamos, velejamos e velejamos !!! Delícia de dia, com muito sol e vento. O detalhe foi a "caça à poita", quando capturei a corrente e o croque desfez-se em pedaços... Voltamos cedo a tempo de uma pizza.

25/05/2003
Domingo, fomos até o Pier Point para pegar o nosso "Manu Véio" e levá-lo para o Clube Náutico Paulista, mudando de endereço... Aproveitamos para regular a marcha lenta e a folga de velas do motor e, apesar de não saírmos, pois acabamos trabalhando o tempo todo, e ainda estava um ventão frio de "tirar o gosto do caboclo", se pensarmos em termos de uma velejada "família". Em todo caso, foi bem divertido. Recebemos as boas vindas do "seu" Vicente (veja em "História" como quase comprei o veleiro dele, um Brasília 27...), com um abraço caloroso e muitas estórias de tempos idos do clube... Ao final da tarde fizemos um café à bordo, guardamos o "Manutara" (bote de apoio) e o pau de spi no box e "zarpamos", com saudades, rumo à Vargem Grande Paulista...

16 e 17/05/2003
Sábado e Domingo. No sábado, fechamos o motor (meu sogro e eu) que funcionou na primeira tentativa. Ponto nosso ! No domingo velejamos o dia todo (ele, eu, Diana a Almiranta, e a Helena, esta, cada dia mais adaptada ao cockpit). Motoramos bastante pois o vento foi pouco... Mas foi muuuuito bom ! Encontramos o Carlos Castro boiando também sem vento. O Micro Tonner dele anda muito bem sem vento... Aproveitei para, junto com a Helena, lavar o cockpit na esponjinha e balde... Até o próximo final de semana...

10/05/2003
Sabadão na Guarapiranga, mais uma vez no "ralo": desta vez para fechar a bomba d'água, rotor, recolocar bico e bomba já regulados pela assistência técnica Bosch de Osasco (pessoal gentil, prestativo e eficiente !), além de colocar o mangote do escapamento, remontar o silencioso, esvaziar e limpar o tanque de combustível, recolocar a bomba manual cujo reparo foi trocado... Bom óbivamente não deu tempo de terminar, mas por outro lado recebemos algumas visitas, o que também é bastante prazeiroso: primeiro a Almiranta veio inspecionar as obras, com nossa filha Helena e minha sogra. Depois o Carlos Castro (do Udja Udja) e finalmente o Paulo (ex-Ranger 22, ex-ASBAC), que havia ficado de trazer um bote Nautika 2.2 que eu compraria (e comprei!). Tiramos até algumas fotos ao lado do bote, agora rebatizado de "Manutara" (o passarinho da Ilha de Páscoa - veja em nossa história...). Nesse masmo dia o bote foi muito útil, pois como optamos por trabalhar na poita, já que o pier é muito movimentado, pudemo ir e vir várias vezes sem depender do marinheiro da garagem náutica...
Veja na seção de fotos o bote, eu e o Paulo...

03/05/2003
Voltamos para abrir a bomba dágua e retirar o rotor, e para outros reparos que o motor precisava: retiramos bomba e bico de injeção para mandar limpar e regular, filtro de diesel para reposição (estava uma nojeira, acho que a última troca foi do primeiro dono...), mangueiras "em geral", correia do alternador, e mais um ou outro componente que vamos trocar. No mais a semana será de trabalho e busca de peças para reposição...

01/05/2003
Feriadão: ói nóis na represa! Levamos as velas lavadas e consertadas, os estofados idem e algumas mangueiras, abraçadeiras para recolocar o motor de pressão da água doce já revisado: foi desmontado, limpo, os rolamentos trocados... Resolvemos deixar dois sistemas independentes: um com pressão, outro na bomba de pedal, para termos água na pia da cozinha e do banheiro mesmo sem energia... Mas como ninguém é de ferro, ao invés de trabalhar, velejamos o dia todo. No final do dia, surpresinha: estourou o rotor da bomba d'água e tivemos que ser rebocados de volta, à noite... Pelo menos estreamos as luzes...

26/04/2003
Depois de longo e tenebroso inverno quando fomos até a Serra da Mantiqueira e largamos o recém adquirido "Manu véio" na poita, fomos realmente velejar e começar a limpeza e os projetos de mudanças internas e externas que ele precisa... E dá-lhe fuçar nos paióis, motor, bombas, painel, etc. Velejamos, almoçamos à bordo e no final do dia, já sem sol, levamos todas as almofadas, estofados e velas para casa, além de fazer uma primeira limpeza geral nas pias, armários, madeiras e paióis. Desmontamos a bomba pressurizadora de água doce e as "pedais" para uma revisão, troca de mangueiras e abraçadeiras... No domingo, 27/04, muita escova, esponja, sabão em pó, lavadora de alta pressão. Verificação dos reforços e remendos nas velas...

17/04/2003
Fechamento do negócio. Pela manhã, saímos motorando até o meio da represa. Levantamos as velas e saímos por uma hora e meia. Ao retornar, encostamos no pier para uma vistoria minuciosa dos equipamentos e estado geral. Deixei o veleiro apoitado para retornar na próxima semana, visto já termos compromissos de viajar nestes feriados... chuif... chuif... Até a volta...


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"As ondas agora quebram e o barco balança como uma rolha. A seguir, vêm da escuridão rajadas mais fortes do que antes.
Se ao menos eu soubesse o que havia ali na direção do vento!" (Jack London - A Travessia do Snark)