Diário de Bordo

 

 Feriado de Páscoa - 20/03/2008 a 23/03/2008

 
Amanhece na Cotia...

Agora acostumamos: chegamos na marina, descarregamos o carro e em seguida saímos para dormir fora. Com geladeira fica mais fácil não ter que pegar gelo. Enquanto arrumamos o veleiro e descarregamos o carro, deixamos um carregador de cais ligado e a geladeira gelando no máximo. No máximo pegar um diesel e um supermercado rápido... Desta vez fomos direto para a ilha da Cotia e ficamos bundando 3 dias inteiros. Muuuuuuuito bom...

Também fizemos um churrasquinho à bordo, nadamos, mergulhamos, pescamos... aquela estória básica de "dolce far niente"...


Diana e Heleninha num momento feliz...

Recolocamos as portas que tinham sido tiradas para abrir ventilação para o novo compressor da geladeira. Tentei instalar as luzes do salão (leds de alto brilho), mas o interruptor deu problema e tive que abortar, trazendo novamente para Sampa a tralha toda...

Domingo de Páscoa amanheceu com um mistério: como teria o coelho nadado até o veleiro e escondido os ovinhos ???


O coelho apareceu !!!

A Helena tem uma teoria: veio nadando e ainda se enxugou comn a canga dela que amanheceu toda ensopada...

 
Flora na Cotia...

Conhecemos  o veleiro novo do Paulo Gorab, batizado de "Moana", o Spring 36 (o primeiro "Spirit of Spring") que quase compramos quando fizemos a compra do BB35 em sociedade... (ver diários anteriores).

Brincamos bastante na areia, e fizemos um lindo castelo, com um fosso em volta, cavando até aparecer a água. Segundo a Helena, como a água não secava no fundo, ficou a "água que não derrete"... Enfeitamos com algas em toda a volta. Eram os espinhos do castelo da bruxa...


Castelo com água que não derrete...

Fizemos um churrasco no sábado na ilha, com o pessoal que estava por lá: Eduardo e esposa (Regwell), e os "amigos do mar", grupo que se comunica pela internet...


Convidado ilustre...

Domingo acordamos cedinho, tomamos café e saímos em direção à marina para pegar a estrada, que prometia estar cheia... mas não estava.

:-)

 
Catimbau na proa...                                              Bate papo na volta...


Até a próxima, Atlântico...

 

  De 19 a 31 de janeiro de 2008

    
                     (Clique no logo para ler)


              
23 de janeiro de 2008: Trindade na proa

 

   Férias de fim de ano 2007
           (
De 28/12/2007 a 12/01/2007)

 Dia 28/12/2007

Chegada à marina, abastecemos de diesel e gelo e e saímos para pernoite no Engenho. Sol forte e alto astral já no início das férias...


Saco da Velha: as meninas se divertiram a valer...

 Dia 29/12/2007

Pela manhã ficamos no Engenho. Encontramos o Koka (Veleiro Vento, outro Aladin 30) e as suas meninas, filha e primas, que com a Helena logo se deram bem e se divertiram a valer. Não íams ficar no Engenho mas acabamos combinando de ficar juntos para que elas pudessem se divertir. 
À tarde fomos para o Saco da Velha (foto) e à tardezinha rumamos para a Ilha da Cotia.


Fim de tarde na Cotia: Champagne e jantar na proa...

 Dia 30/12/2007

Saída para Cajaíba as 7:20h onde ficamos até 14h. Lá vimos tartarugas, tomamos banho de cachoeira, fizemos caminhada...


Vista desde o caominho da cachoeira para a praia da Cajaíba

... tomamos banho de rio, comemos pastel com cerveja... até achei uma antiga amiga do Rainha da Paz, a Cida, que também dava aulas nesse colégio que lecionei artes muitos anos, e que estava lá com sua filha... elas têm uma casa no Saco do Mamanguá...


Farra no rio da Cajaíba...

Fim de tarde, retorno para dormir na Cotia... Lá, compramos gelo no Barco Bar, e comemos camarão que o Koka trocou por cigarro no caminho... Acabamos indo fundear no Saco Grande, de onde parte uma trilha até a praia de Jurumirim, do lado de Paraty...


Fundo do Saco Grande, na Cotia...


Ancoragem no Saco Grande...

Dia claro. Passarinhos. De repente apareceram dois no Bimini. Em plena ilha da Cotia... Delírio da Helena, teorias mil... como os filhotes de andorinha teriam aparecido alí? Claro, haviam feito ninho na retranca e com o sol esturricante, saíram e caíram. Tive que inventar uma estória... e fizemos um ninho para eles. Saímos de bote e achamos um local bonito, seguro e deixamos lá para que a mamãe deles os achassem...


Helena e seus filhotes

 Dia 31/12/2007

Saída cedo (quase cedo...) para a ilha do Cedro para passar o Reveillon no bar do Nelson. Havíamos combinado pela internet entre vários veleiros que este ano passaríamos o reveillon por lá. Com uma turma grande, a festa foi bem animada com mais de 100 pessoas e muitos veleiros. Fogos nada, afinal lá é bem afastado de centros como Paraty...

 Dia 01/01/2008 - ANO NOVO !!!

Demos um pulinho até Tarituba. Là, acabei achando meu tio Cláudio que havia anos não via e que foi morar por lá. Só tinha algumas indicações mas fomos andando e perguntando, afinal o lugar é pequeno... Compramos gelo e diesel na peixaria (quem diria !). Fim de tarde ancoramos numa prainha após a praia de Taritubinha, quase na saída da baia, em frente a uma bela mansão. Praia limpíssima, água idem. Dormimos sossegados e na manhã seguinte tomamos um café e seguimos viagem...

 Dia 02/01/2008


Tapera e seus gansos de água salgada...

Saímos cedo para  a praia da Tapera, na Ilha Grande. Chegamos às 13:45h com muitas nuvens e com o tempo um pouco mais fechado. Já estávamos mal acostumados com tanto sol e sem chuva... 
Encontramos o Ugo, velho conhecido da Guarapiranga (fizemos exame para Capitão juntos no RJ...), e que agora chegou no Atlântico com seu veleiro novo, um Bruce Roberts...


Fugga e seus tripulantes chegando...

Nesse dia a Diana e a Helena fizeram pão. Que fizeram fizeram mas... quando o Ugo chegou, nos chamou para conhecer o veleiro e fomos tomar umas cervejas no veleiro dele. O pão ficou no formo... o papo rolou... a cerveja chamou outra... De repente um cheiro de algo queimado no ar... acabou-se o pão... Foi bom porque apesar de queimado, a receita mostrou-se viável, ou seja, se não tivesse queimado teria ficado muito bom, com uma boa casca e um miolo de textura boa...


O primeiro quase-pão no Tangata...

 Dia 03/01/2008

Saímos pela manhã para a "Lagoa Azul" (ilha dos macacos) que a Diana não conhecia. Lá pasamos a manhã e parte da tarde. Quando íamos embora após umas porções de lula, mandioca com muita cerveja e uma dormida básica, chegou o Sheldão com seu tripulante, (mais tarde apelidado de "Tripulhão" o tripulante trapalhão...) à bordo do Tamuatoa 2.
Ficamos mais um pouco e zarpamos para o Abrahão com uma lestada na cara. Algumas horas e muito chacoalho depois, ancoramos próximos ao lado W da praia.
Há muitos anos não havíamos estado por lá. Foi uma surpresa o tamanho e o agito que ficou...  Visitamos a cidade no início da noite, tomamos sorvete, compramos coisinhas e voltamos felizes e cansados para o Tangata...


Lagoa Azul: cedo não tem muita gente...


No Abrahão, à bordo do Tamuatoa. Churrasco antes do desembarque...

 Dia 04/01/2008

Saída pela manhã em direção às Ilhas Botinas .Era um ponto que já passáramos em outras ocasiões, mas o tempo ruim nunca permitiu uma parada. Desta vez tudo deu certo. Fizemos snorkel, vimos os peixinhos... Lindo. Até que bateu aquela fominha... 

Já que o vento leste dera folga, aproveitamos para conhecer também a Praia das Flexas, na Ilha da Gipóia, onde fica o restaurante do Zé Rosa. Pescador de 92 anos de idade, abriu o primeiro restaurante da ilha numa antiga fábrica de sardinhas. Seus parentes deram continuidade à tradição e hoje há alguns espalhados pela Gipóia. No Zé Rosa, a especialidade é o polvo ao vinagrete. Imperdível e que deixou saudades. Indescritível... Mais tartarugas, mergulhos e gostoso bate papo com o Zé Rosa e com um novo amigo que tem uma casa por lá...
À tarde fomos para a Marina Bracuhy...


Helena e as novas amizades...


Restaurante do Zé Rosa na Praia das Flexas

 Dia 05/01/2008

No Bracuhy, instalamos a geladeira nova ! Na verdade chamamos um amigo que faz isso e cobra um preço j'Husto...

;-)

 

 Dia 06/01/2008

Como presidente da ABVC, precisei ir ao RJ para um compromisso de organização do Cruzeiro Costa Leste. Fui à bordo do veleiro Sweet, do - agora - amigo Janjão. De saída uma quebra de mangueira de diesel que encheu o veleiro de fumaça e as roupas de cheiro... Voltamos na vela, arrumamos e voltamos a sair. Pelo través do Abrahão o motor entrou em ritmo lento e uma fuligem grande deixava o escape. Janjão decretou: o hélice pegou alguma coisa... Logo pensei: essa viagem está fadada ao retorno... Acho que o motor dele abriu o bico (um antigo 1HP put-put-boat... ), o que fazer ?

Janjão insistiu: é algo no hélice... "Então vamos dar uma mergulhada", sugeri. Os olhinhos dele brilharam: você mergulha ? Estranhei mas dei uma de "migué": posso mergulhar. E você, mergulha? Aí entendi o brilho nos olhos dele: "não sei nem nadar...". Encostamos no Abrahão. Era fim de tarde, pouca luz e esfriava. Peguei uma máscara, um snorkel, uma lanterna e uma faca, e rezei para que o prognóstico estivesse correto... Logo retirei um pompom de nylon que tinha se enrolado. Uma talagada de 12 anos depois, já estávamos novamente no rumo do Iate Clube do Rio de Janeiro...


"Janjão, olha o transatlântico vindo !"  "Ah, não liga. Ele desvia..."

Desviou...

 Dia 07/01/2008

Enquanto isso, na sede do palácio da justiça... a Diana no Bracuhy providenciava o conserto da nossa Genoa, cuja proteção UV havia descosturado. Nessa mesma manhã eu chego ao RJ. Permanecemos no Iate Clube do Rio de Janeiro, passeamos ao Corcovado e jantamos num simpático restaurante próximo.

 Dia 08/01/2008

Passeio à loja náutica no centro. À tardezinha fizemos a tal reunião com o Iate Clube. Saída à noite para o Bracuhy...

 Dia 09/01/2008

Retorno ao Bracuhy com Janjão, tudo OK desta vez, com exceção do meu lais de guia que teve que ser cortado na faca... chegada a Angra no início da tarde...

 Dia 10/01/2008

Novo compromisso pela ABVC, agora o Coquetel de apresentação do projeto do VI Encontro Nacional que acontece em maio no Bracuhy... Slides, palestra, whisky, etc. ...

 Dia 11/01/2008

Almoço com um potencial patrocinador e saída às 14:30h para marina do Engenho. Chegada às 19:15h. Arrumação banho e dormir sonmo dos justos...

 Dia 12/01/2008

Saída para Sampa... fim de férias... chuif...

Feriado de 15 de novembro de 2007

 De 14 a 18/11/2007

Tempo de chuva. Muuuuuuuuita. Sol mesmo só na estrada na volta... fazer o quê. Mas valeu o passeio e o descanso com aniversário da Helena. Optamos por ficar perto e ir conhecendocada cantinho da baía, que não conhecíamos.

Saímos logo após a chegada (gelo, combustyível e zarpe), e paramos na Tapera (Saco do Bom Jardim), logo após a prainha (que já conhecíamos, por isso pulamos...).

 

Ficamos lá descansando. As meninas sairam para um passeio de bote antes de recomeçar a chover. Pernoitamos lá. O local é lindo com canto de pássaros e bem sossegado. As marolas das embarcações que passam na baía chegam e balançam a ancoragem mas isso cessa com o anoitecer.

  Dia 15/11/2007

Dia seguinte após o café fomos até uma praia antes do Jurumirim, chamada Chicopé. Linda, pequena e claro, vazia. Descemos, exploramos a área. As meninas jogaram frescobol e eu tentei pegar uns cocos... Depois saímos e fomos para a praia do Engenho (Saco de Jurumirim), onde fundeamos do lado SW, bem abrigados a 4,5m junto a um paredão de mata. Praia e tentativa de pesca... 

 

À noite fomos brindados com um show de vagalumes na mata, piscando suas luzes verdes incessantemente. A Helena chamou de "nossa televisão particular" e quis dormir no cockpit assistindo esse programa inesquecível...

  

  Dia 16/11/2007

Amanhecemos ainda no Engenho e lá pasamos o dia entre a praia, passeios de bote, almoço no restaurante e até uma tartaruga de pente veio falar um "oi" bem pertinho do veleiro.
Os dias de chuva tem suas vantagens: bem menos veleiros e pessoas nesses "points" que normalmente são muito movimentados. Além disso, nos dão a oportunidade de conhecer lugares que ormalmente passaríamos reto em busca de outros mais distantes.

 

  Dia 17/11/2007

Sábado saímos para a Praia Vermelha. Depois da Ponta Grossa de Paraty onde passamos o dia. Local muito bonito mas muito frequentado por escunas. Muitas delas e lotadas com 60, 100 ou mais pessoas, dependendo do tamanho. Felizmente não ficam muito tempo, apenas o suficiente para fazer certa bagunça e ir embora. Também não chegam cedo, o que propicia uma manhã sossegada.

Quando chegaram as ordas de alucinados já tínhamos curtido um caminhadazinha, uma praia e até a Helena pegou uns "jacarés", apesar da praia ser de tombo. Como é aberta para o final da baía, entram uns swells e balança um pouco, mas nada que impeça de se ficar por lá. A profundidade é boa até bem perto da praia, sendo que do lado SE há pedras (apesar de poitas por lá), e por isso optamos em ficar do lado oposto. Além de mais abrigado de SW não constava nada na carta. 
À tarde fizemos um churrasco à bordo, curtindo a chegada das escunas à nossa volta.
No final do dia retornamos à marina pára um bom banho quente e fomos jantar em Paraty.

 

  Dia 18/11/2007

Arrumação, banho e volta pra casa... Que sol na estrada...

:-)))

 

Feriado de 12 de outubro de 2007

 De 12 a 15/10/2007
     Paraty - Ilha da Cotia


Saída na marina: um pato pescou um peixe !

Tempo de descanso. Saímos cedo da marina (havíamos chegado na tarde anterior, jantado em Paraty e dormido no veleiro) e rumamos diretor para a Cotia, para uns dias de "dolce far niente", onde ficamos até segunda. 

 
Tango e Santini...

Encontramos alguns amigos e conhecemos outros, numa temporada gostosa. No domingo o tempo fechou e choveu a noite toda. Na segunda, dia da volta, amanheceu bastante nublado e com uma chuvinha fina e intermitente, mas que não chegou a tirar o bom humor de nenhum dos tripulantes.

 
Helena treinando no remo...                                                   ... e caindo de boca nas ostras

No sábado fizemos um churrasco à bordo do veleiro Bolero, outro Aladin 30, do amigo Santini e esposa Márcia. Também estava presentes Ezequiel (Veleiro Quiel) e Cristina, sua esposa.

 
Churrasco à bordo...


Aluguel básico...

 
Amanhecer na Cotia: enquanto mamãe dorme, nóis papeia no "coquepíte"...

 
Família buscapé...                                                                  ...e um intruso na areia

No final do domingo, aceitamos o convite do Jacks e visitamos sua escuna. Especialmente costruída no Maranhão e trazida por ele para Paraty (está na 188), foi feita para velejar, apesar de ainda estar sem os panos. Linda e bem construída, é imensa. Espaaaaaaaaço, pé direeeeeeeeeito...

Ele tem um fotoblog em http://rimandas.fotoblog.uol.com.br

 
Visita ao "Folia de Reis"

Segunda pela manhã fomosembora. A farra acabara...  O tom desafinado da orquestra foi um vazamento na bomba de água. Não o vazamento em si, mas a escada que tombou em cima do meu supercilho esquerdo quando eu estava mexendo nela, abrindo um talho com a consequente sangueira e dor que acompanham essas situações. Mesmo assim não houve problema: a diana me deu uma linguiça gelada pra colocar em cima do machucado enquanto ela pegava o esparadrapo pra me consertar. Fiz o que deveria ter feito: fechei aquela merda, abri uma cerveja e chamei um mecânico...

Tem coisas que só se aprende dando cabeçada...

 

Feriado de 7 de setembro de 2007


Farra na água...

06/07/2007
     Porto Marina Bracuhy

Hora de voltar. Após quase 3 meses no Bracuhy, desde o Encontro Nacional da ABVC, chegou a hora de voltar para nossa marina, em Paraty. Aproveitamos a ocasião para participar do churrasco organizado pela tchurma da internet (foram um 30 veleiros no Cedro...) e domingo pela manhã, rumar de volta. 


Nova Bat vela (lazy jack) e nome na capa...

Saímos de Sampa na quinta e fomos direto para o Bracuhy. Tínhamos que arranjar a logística de carro, já que íamos voltar com o veleiro até Paraty e o carro estaria no Bracuhy. Conversa daqui e dali, acabei conseguindo uma carona (marinheiro Josias) e acabei gastando a tarde/noite nisso. Cheguei no início da noite e fui direto ao “Bowteco” pra curtir uma cerveja com panquecas, além, é claro, dos amigos...



07/07/2007
     Ilha do Cedro


A saída do Bracuhy acabou atrasando pelo tempo nas despedidas, conversas aqui e alí, uma revisão na parte elétrica (ligações bateria/chave geral) e por causa da fila do diesel, já que o feriadão de sol forte e previsão de tempo favorável acabou por movimentar a marina.

Na saída pegamos um vento na cara (SE) e um mar bem mexido para o tempo, provavelmente algum reflexo de frente em algum lugar do Atlântico. Feriado, família, churrasco na espera e contravento mexido não combinam. Motor até a altura do Sandri, quando o vento rondou e aí sim, subimos as velas, chegando até a entrada da Ilha de Araçatiba. Dalí em diante, como havia plotado os waypoints para Tarituba e há algumas lajes no caminho, descemos as velas e chegamos no motor já na tarde de sexta-feira.


Amanhecer no Cedro


À noite, combinamos de comer uma caldeirada num bar que fica do lado NW da ilha, ao som de Vitor e Suzi... uma boa janta entre amigos...

Presentes: (pela ordem da esquerda para direita):
Regina, Eduardo, Márcia, Santini, Diana (a Helena está atrás dela), eu, Mauricio e um pedaço da Fernanda...

08/07/2007
     Ilha do Cedro


Churrascada com uns 30 veleiros...

Sábado pela manhã, foi praia organização do churrasco e compra de peixe em Tarituba (à bordo do veleiro NapOleão, do Maurício e família). Foi com grande alegria que achamos nosso amigo Pasquale, companheiro de Guarapiranga, er que agora vive à bordo com a esposa, num recém adquirido Brasília 27. Lá também estava o Sérgio (veleiro Nina) e família.


Veja a cara de felicidade do Pasquale...

Depois foi duro: churrasco, whiskyzinho e a tarde rolou solta entre amigos e conversas. Em Tarituba pegamos nosso amigo Hill, esposa e filhos, que moram em Ilhabela mas vieram de carro por compromissos profissionais.


Helena curte o "Nina"

À noite os levamos a família Hill de volta à bordo do Regwell, veleiro do Eduardo, numa navegação um pouco tumultuada, com direito a uma lambida numa pedra e um delicioso café forte da Regina (que àquela altura, depois de tanta cerveja e etílicos em geral, eu realmente estava precisando)...

 
Novo amanhecer...



09/07/2007
     Finalmente de volta: Paraty...

 
Deixando os amigos pra trás: Cocó e Miroca...

Domingo levantamos cedo, pois tínhamos que retornar à marina e fatalmente conversar com outras pessoas (gerente, marinheiro e amigos que certamente encontraríamos) e pegar estrada de fim de feriado. Acabei cruzando com o Márcio (veleiro Ponta de Areia) que mora à bordo e que conhecera no exame de Capitão no RJ. Agora ele está na marina do Engenho e trabalha com Amyr Klink, no Paratii 2.
Arrumações, instruções e (já) saudades deixadas pra trás, pegamos algumas horinhas de estrada pra retornar à rotina de Sampa, já com planos para a próxima ida...


Distração no caminho: gibi da Heloísa (NapOleão)

Com certeza Bracuhy, seu cenário, amigos e clima de local da vela, deixaram marcas em nossos corações... foram duas semanas de convivência intensa com uma turma unida e experiente que mora por lá há bastante tempo. Aprendi muito com todos eles, com meus erros, com meu esforço e com a colaboração de todos. Já estou com saudades...


...manja que che fa bene...

...mas nada que uma mestra em cima e genoa aberta não resolvam.
Afinal, temos veleiro pra poder mudar de vizinho sempre que acharmos necessário...


Valeu !

 

20 a 24 de julho de 2007
      Mini férias no Bracuhy

Após a organização e realização do Encontro Nacional, acabei acamado e das férias de julho, me sobraram apenas 5 dias. Mesmo assim foram dias maravilhosos e ficamos pela região. Fomos conhecer a Ilha do Sandri, que não conhecíamos. Um lugar bonito, com a única exceção de ter a vista da usina de Angra. Mesmo assim bem aprazível. Passamos um dia por lá e retornamos para a região de Bracuhy. Também pernoitamos um dia em Paquetá e Cunhabebe. Puro relaxamento: comer, beber, descansar, praia...

 
Ancoragem no Sandri...

 
                                                                                    ... e em Cunhabebe...

 
Diana relaxando e Heleninha desenhando...

 

De 07 a 10/07/2007
    Encontro Nacional

A ABVC - Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro, realiza anualmente seu Encontro Nacional, quando velejadores se reúnem para descontrair, ouvir palestras, comer, beber e até - veja só - velejar... Como "estou" presidente da ABVC, este ano cpube-me reponder pela organização do evento que reuniou por volta de 500 pessoas... No link http://abvc.blog.terra.com.br/ você pode ver o que andei fazendo nessa época...
A seguir algumas fotos pitorescas do evento...


Chegada: na cabeça da frente fria !


As eternas amigas: Helena e Lívia


Ouça o que eles estão cantando clicando aqui !


É melhor não ouvir...
:-)))


Ihhh... errei alguma coisa...

 "Ai Beu Deus, zerá que dão vai acabar ?"

 


Acaboooouuu!!!! Só ano que vem.... !!!!

 

Diário de Bordo Ano V - Abertura

     O diário do ano passado registrava: "...ainda não nos decidimos qual vai ser o "próximo veleiro", mas de uma coisa temos certeza: deverá ser o definitivo, ou seja, aquele que não vamos querer trocar tão cedo...". Pois é, esse quarto ano foi mais um diário cheio de conquistas, iniciadas com a compra do Tangata Manu II, nosso Aladin 30, que nos proporcionou a saída da represa para o mar.
Com meu próprio veleiro, e muitas velejadas por Parati, onde decidimos ficar por enquanto, aprendemos a lidar com as marés, com as ancoragens, as manobras de entrar e sair da vaga pela popa, rizar velas, e colocar em prática as teorias dos cursos de mestre e capitão, com derrotas, visadas e lidar com as Cartas Náuticas
.

No início deste ano, assumi a presidência da ABVC. O trabalho intenso de reorganização e estruturação de diversos setores, mais a organização do Encontro Nacional, acabaram por me tomar mais tempo do que eu imaginava (e gostaria...) e deixei de atualizar o Diário de Bordo por algum tempo, até porque não havia nada de muito interessante a falar. Entretanto, deve seguir agora num ritmo mais adequado...

Este ano que passou foi uma ano bom, de conhecimento do veleiro, suas instalações e de ajustes entre nós... (principalmente eu em relação a ele...). As saídas foram aproveitadas para treinamentos de navegação estimada com visadas de alidade e uso da bússola, já que o GPS enferruja nosso cérebro...  Também refiz algumas instalações que me pareciam inadequadas e outras melhorias estão sendo feitas ou estão nos planos: ecobatímetro com sensor thru-hull nunca me convenceu: se um veleiro foi construído para flutuar não há sentido em furar o casco para passar um sensor, principalmente se é daqueles que após o uso precisa ser desencaixado e... tome água entrando enquanto se encaixa a “rolha”... 
O novo eco tem pouca potência, mas serve por hora. Também estou colocando um lazy-jack (bat vela) e trilho no mastro, para mais conforto, rapidez e segurança nas manobras com a mestra.

O que ficou a desejar foram as saídas um pouco mais longas, mas isso deverá acontecer neste próximo ano, assim que o inverno amainar suas frentes frias, já que a intensão é pelo menos cruzeirar com a família de Paraty até o Guarujá ou Santos, com pernas mais longas e que exijam um pouco mais da tripulação (Diana, Heleninha e eu...). 


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"O tempo não pode ser usado como desestímulo. O tempo é sinônimo de amadurecimento, simplesmente 
uma maneira de nos preparar melhor..."  Marcio Dottori - Aventura no Atlântico Sul