Diário de Bordo
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15/04/2006
Fomos ao Asbac só no sábado, apesar do feriado da sexta, pois permaneceram fechados (feriado santo?). Isso significou que não pidemos estrear o Botinho para pernoitar. Todos os veleiros estavam sujos, apesar da maioria (nós não...) pagaram o clube para que fossem limpos. O Carino ainda por cima estava com bastante água dentro, que está entrando pela gaiúta principal sobre a porta de entrada, que não tem nada que pare a água se o veleiro estiver inclinado sobre a carreta... (Projetinho sem-vergonha esse Boto, ein?!). Depois, o pessoal resolveu fazer um churrasco e todos participaram, o que nos levou a ter que cumprir esse sacrifício também. O motor de popa, "peça ignóbil da tecnologia moderna", acabou não pegando e saímos com o Gobbi, esposa e filha numa velejada gostosa que durou até o final da tarde. Após recolher o veleiro, fomos embora... Semana que vem, se o tempo ajudar, vamos para Ilhabela a fim de conhecer o veleiro (e o dono do mesmo) com o qual vou participar da Semana de Vela de Ilhabela deste ano... Vamos nessa...

01 e 02/04/2006
Fomos ao Bracuhi e à Parati para dar uma olhada em dois veleiros. A ida foi ruim, com chuva, acidentes na marginal etc. e tal... Os veleiros que fomos ver também não valeram. Pelo menos estivemos no aniversário da Mara (Veleiro Maracatu) na sexta à noite e na palestra do Marçal Ceccon, no sábado à noite. Encontramos o Philippe e sua simpatissíssima família, conhecendo seu veleiro e sua cachorra também, uma simpática Golden que os acompanha nas velejadas. Mais uma vez ficamos hospedados no Ricardo Lepreri e Lili, que nos acolheram com a simpatia de sempre. Já em Parati, no domingo pela manhã, fomos a um brechó náutico onde compramos algumas coisinhas pro Boto 16... um destorcedor para a âncora nova e luzes de bordo e alcançado que terão adaptação de leds... preço muito bom...
Valeu pelas cervejas e pelo bom papo com todos...

18/03/2006
Depois da limpeza fomos dar uma voltinha com o Boto. Após constatarmos que a vela estava bem ruim (genoa), decidimos sair só com a mestra. Logo o veleirinho mostrou-se complicadinho de controlar com o pouco vento e sem a vela da frente. Antes de decidir  usar o motor, o tempo virou e a frente fria entrou braba. Mesmo assim, conseguimos voltar a tempo de evitar maiores danos e molhadas (alguns veleiros chegaram a virar e outros quebraram o mastro nesse dia !). Ponto pra mim: decisão acertada e na hora certa... Voltamos pra casa com gostinho de "quero mais", além de levar a vela para conserto... 

12/03/2006
Após o "longo e tenebroso inverno" pós venda do Tangata, voltamos à Guarapiranga para dar um trato e sair com o Carino, o nosso Boto 16 pés. Fiquei um tempo "digerindo" os últimos acontecimentos - saída da sociedade e venda do Tangata - e enrolando para voltar a encarar um 16 pés, mas finalmente aconteceu. Foi bom rever os amigos e dar uma espairecida. Após uma lavagem completa e um trato no veleirinho, colocamos o motor 3.3 que demorou a pegar, mas pegou. Demos uma motorada até o CNP e tomamos uma cerveja com o Gustavo e o Fernando (novo proprietário do Banzeiro, o Marreco 16 do Dudu que entrou na venda do Tangata... Depois de tirar nossa ferrugem, voltamos ao Asbac. A carreta do Boto também vai receber uma manutençãozinha... Afinal depois de tanto tempo abandonados eles precisam de atenção...

 

A SAGA DO "TANGATA MANU I"  CONTINUARÁ EM OUTRAS MÃOS !


Dudu Costa, o novo "Homem Pássaro"

Ao Ricardo e Família,

    Estive pensando estes dias, queria escrever uma mensagem especial para vocês, queria falar da minha satisfação e da minha família a respeito do negócio que realizamos, queria agradecer a acolhida que tivemos por parte de vocês, por parte da Diana, da Helena e da prestatividade do seu sogro. Queria falar da preferência que você, Ricardo, me concedeu na hora da venda, da atenção ao passar os detalhes do barco, do desprendimento que demonstraram ao deixar uma série de itens no barco para mim. Queria falar disso tudo sem parecer piegas, mas é difícil. Queria falar de como vc sempre me pareceu uma pessoa muito lúcida, a julgar pelos seus e-mails na lista e a julgar pela sua conduta sempre brincalhona e amiga. Mas uma qualidade que admiro em você Ricardo, e que ficou muito exposta no nosso processo de negociação do barco é a sua transparência. É uma qualidade que eu já tive mais no passado, e hoje menos, talvez pelas agruras que a vida nos impõe, por isso admiro esta qualidade nas pessoas.
    O ano de 2005 foi um ano especialmente difícil para nossa família em vários aspectos, desde o financeiro, passando pela área da saúde e do relacionamento familiar. Para nós a concretização deste negócio foi como o fechamento de um ciclo ruim e o prenúncio de tempos melhores além de ter sido acompanhado da melhora nos vários outros aspectos que citei acima, coincidência ou não.
As pessoas deixam umas nas outras as suas marcas, cada um sofre e exerce influências no outro, e gostaria dizer a vocês da influência positiva, e do sentimento de gratidão que vocês geraram em nós, aparte de qualquer acerto ou condição financeira. Pelo sentimento que demonstraram na hora da venda, pudemos perceber a preciosidade do bem que estavam nos passando, pudemos perceber o valor estimativo, muito maior do que o mero valor material, que aliás está muito bem descrito no site do Tangata. Todas as alegrias que vc e sua família viveram à bordo do barco, de certa forma impregnaram o barco de boas energias que agora estamos desfrutando. É quase desnecessário falar que desejamos que vocês adquiram rapidamente o barco dos seus sonhos.
    Me desculpem a rasgação de seda, mas é de coração, não tenho nenhum interesse. Me faz lembrar aquela frase do Millor "Quão maravilhosas são as pessoas que não conhecemos bem...".
Pra terminar queria dizer que além do prazer de concretizar o negócio em si, tivemos imenso prazer de poder, neste processo, estreitar nossos laços de amizade. Muito obrigado meus amigos.

[]´s
Dudu Costa :|)
AQVG

PS: Um amigo é um presente que você dá a si mesmo...

 

Quem já leu a estória do Tangata Manu pôde perceber que nossos planos sempre foram ir para o mar. Todo velejador de represa sonha com isso, ou, se não, é porque veio de lá e preferiu velejar mais, mesmo com o limite das rotas... Nosso caso também foi assim: nossos sonhos de ter um veleiro maior no litoral cresceram junto com nossa experiência na vela.
Em meados de outubro fechamos negócio em um grupo de amigos comprando um B&B 35 e parecia que o ciclo se fechava e o sonho se tornava realidade, até mais cedo do que imaginávamos. Na verdade, com o tempo que temos disponível atualmente, mais uma filha de 5 anos, avaliamos que ter um veleiro no litoral teria um custo benefício pequeno e que daqui há uns 2 ou 3 anos poderíamos aproveitar mais. Entretanto, a oportunidade de uma compra onde o custo se diluiria entre outros sócios, nos daria esse custo benefício pois gastaríamos menos para manter e o tempo aproveitado, mesmo que pequeno, teria uma boa relação com o custo. 
Baseados nessa suposição, entramos na compra do veleiro em sociedade.
Algum tempo depois percebemos que o tempo de utilização numa parceria, não é exatamente uma coisa simples de se dividir. A maior parte do tempo são finais de semana e os feriados têm que ser divididos igualitariamente entre os sócios. E ninguém garante que naquele "seu" feriado, não vai chover a cântaros...
Outra coisa que traz um pouco de trabalho é que tudo precisa de uma decisão coletiva: Qual marina? Qual marinheiro? Qual serviço será feito antes? Qual será deixado para depois? Esta ou aquela compra? Agora ou depois? 
Alguns emails, telefonemas, listas de prioridade, calendários anuais mais tarde, chegamos à conclusão - Diana e eu - que o tal custo benefício não era tão vantajoso assim, e, aliando-se a isso uma necessidade de algum dinheiro para planos de curto prazo, decidimos que voltaríamos aos planos iniciais.

Conversamos com os outros sócios que se propuseram a recomprar nossa parte e agora, após a venda do Tangata estamos voltando a considerar um veleiro só nosso, maior e no litoral. Só precisamos vender os 16 pés e estaremos na busca do "Tangata Manu II"...

14/01/2006
A passagem de bastão, agora oficialmente para o Dudu e sua família. Fizemos um churrasco e brindamos com champagne e - confesso - algumas lágrimas da Diana e minhas. Mas a imensa felicidade de poder saber que está em excelentes mãos. Depois de dar uma reformada na gaxeta que estava com o miolo "no osso" e mostrar detalhes do funcionamento dos botões e registros ao Dudu, e ele também me passar os detalhes do Banzeiro - o Marreco 16 que entrou no negócio - estouramos uma champagne no pontão com a presença de alguns amigos.

Obrigado aos amigos que tanto me ajudaram e com os quais dividi anos de alegria e velejadas.
Em breve - espero - o Tangata Manu II deverá ocupar a lacuna deixada pelo Velamar 27...

7 e 8/01/2006 

     Sábado e Domingo de sol e vento, fomos até a Guarapiranga para matar as saudades do Tangata Manu. Afinal, desde antes da REFENO (11/09/05) eu não abria as velas do Manu Véio...  
Dormimos sem sair no sábado, aproveitando para uma faxina geral, colocando as almofadas no sol, abastecendo o tanque de água doce, entre outras providências. À noite, convidamos o Pasquale para um vinho à bordo. Bom papo, sorriso generoso, pudemos compartilhar com ele mais um daqueles momentos nos quais temos prazer em ser "da vela", quando ouvimos a pitoresca estória de seu primeiro naufrágio: com nove anos de idade, na Itália, quando resolveu velejar num pequeno barco construído com madeira e pregos, e um lençol roubado da mãe como vela... Quando a madeira inchou o veleirinho soçobrou e o Pasquale nadou até uma bóia de atracação de navios, permanecendo dois dias à espera de um resgate...
Se o cara não for do mar, não sei quem mais o é...


 Bom Dia !                                                                  Amanhece na Guarapiranga...

No domingo, a manhã foi destinada a ajudar a tirar o mastro do veleiro do Thiago (Cruiser 23) que essa semana zarpa para o litoral... 

    
Boa viagem, pessoal...

Depois, fomos  fazer um piquenique-churrasco no terceiro lago em flotilha, com o Tangata e os veleiros do João Campos (Sofia Julia), do Pinga, e  o novo Brasília 23 do Pasquale. À bordo do Tangata Manu em sua provável última aventura comigo - eu ainda não sabia - estavam seus futuros proprietários, Eduardo Costa, esposa e filha. As meninas, Helena e Samira, fizeram uma farra de fazer gosto... 


Elas armaram uma barraca dentro do 27...

Como levei o bote e o motor, pudemos desembarcar e retornar com facilidade. Tirando umas barbeiragens de quem não está acostumado a usar motor "fora de borda" (acabou a gasolina, esqueci o remo no veleiro...) foi muito divertido. 


    
Botinho vai... botinho vem...

Com a experiência dessas bobagens, lembrei imediatamente de Joshua Slocum que quase morre afogado quando saiu de seu veleiro para ir até a praia: "...não devemos subestimar uma travessia marítima, mesmo quando é feita num bote dentro das águas abrigadas de uma baía."
Lição mais do que aprendida...

A SAGA DO TANGATA MANU CONTINUA...
Durante o sábado, o Eduardo (Dudu, Veleiro Banzeiro) havia me procurado interessado em adquirir o Tangata. Discutimos algumas condições, ficamos de pensar e voltar a conversar no domingo. O dia foi de "test drive" ou melhor diria, "test sail", além de mostrar detalhes do funcionamento de alguns itens. 

Durante a semana nos falamos por telefone e acertamos valores e o Banzeiro (Marreco 16) no negócio...
No próximo final de semana ficamos de acertar os detalhes e estourar uma champagne...


A Almiranta caça a escota...                                  ... e  o Tangata vai de popa...

 

28/12/05 a 04/01/06
    
Reveillon em Parati

Clique aqui  
para ler o Diário desse período

12/12/2005
     Sábado de sol, novamente entre frentes frias, estive no Tangata Manu para mostrá-lo a um interessado na compra. Aproveitei para regular a gaxeta que pingava sem parar. Parou... Carreguei as baterias, o motor pegou sem problemas e também aproveitei para limpeza geral... Cervejinha e voltamos. As nuvens já fechavam o ceú...

27/11/2005
     Domingo de sol entre várias frentes e dias de chuva, deu sol. Fui à represa pela manhã para mostrar o veleiro a um interessado na compra. Fábio Constantino, que levou seu filho Caio. Aproveitamos a manha numa velejada gostosa com bastante vento. Mais de 6 kn, segundo o imediato Caio leu no GPS...

  05/11/2005
     Sábado de sol, fomos à represa filar um churrasquinho patrocinado pelo Ricardo Gobbi. Aproveitei para abrir, arejar e dar um trato no Tangata Manu, que estava fechado há bastante tempo. Enchi otanque de água doce e constatei que uma das conexões ressecou e rachou, vazando parte da água que coloquei no tanque. Dá-lhe balde, copinho e pano, além da bomba de porão. Tudo seco, fomos pra galera, digo, pra cerveja...

29 a 31/10/2005
     Finalmente fui buscar o novo veleiro. Depois de 15 dias de espera por causa da votação do referendo, pudemos ir até o Bracuhi. Mais uma vez acabamos ficando no Lepreri, que muito simpaticamente nos recebeu. E dá-lhe chuva...


Ninguém merece tanta água...

 Aproveitei para, com ele, verificar a previsão do tempo e discutir algumas providências que eu achava essenciais, como conhecer um pouco mais o veleiro antes de levá-lo embora... Chovia muito e o Ralf, a Paula e o Daniel só vieram na manhã de sábado. Ainda com chuva fomos até o estaleiro conferir a pintura de fundo e colocar o veleiro na água, o que somado às outras tarefas como pagar o estaleiro, levar as coisas para o veleiro, dar uma arrumada e terminar de efetivar a compra com a ex-proprietária, acabou por nos tomar todo o sábado. Ainda sobrou tempo para dar uma olhada no manual do motor e localizar algumas das tais coisas importantes, além de fazer planos para a manhã seguinte, quando iríamos levar o veleiro para Parati, sua nova morada.
Após uma noite agitada pela ansiedade e pelo vento que folgou a espia de vante, acabamos por zarpar lá pelas oito e meia da manhã, após parar no posto e colocar um pouco de combustível e um aditivo no tanque. Voilá: estávamos a caminho da Porto Imperial.


Na travessia, muita chuva, mar liso e vento bom... 

Motoramos até passar pela Gipóia, quando o vento entrou mais forte permitindo que mantivéssemos uma velocidade de, no mínimo 5 nós. Conseguimos ir até a entrada da baía de Parati, quando o vento parou e voltamos a ligar o "vento de porão". 
Uma orça folgada foi suficiente para nos levar com conforto até a entrada.


Chegada com Parati ao fundo...

Na chegada ainda pude manter contato via VHF com o veleiro Nina, recém adquirido pelo Sérgio, um colega de Asbac. Local acertado no finger energizado da marina, saímos de Parati cansados, mas realizados. Afinal, quando comprei o Tangata Manu em abril de 2003, nossos planos já eram ir para o mar...


Mais um sonho realizado... Valeu pai. Valeu Pai... 

15-16/10/2005
      Final de semana em Parati, fechando a compra do novo veleiro com os sócios, um B&B 35. Após termos estado por lá em 20/09 (ver anotação no diário), acabamos por fechar o negócio com o veleiro Boldró. No sábado, saímos para levantar as velas e motorar, e na hora do almoço já estávamos tirando da água para uma verificação de fundo e para a devida pintura. Depois foi comemorar e aproveitar a estrutura do Bracuhi.
Antes de ir, lembrei que o Lepreri, que faz charters por lá, tem uma estrutura de chalé para aluguel que facilitaria nossa vida
(http://www.angrasail.com/portugues.html), além de claro, ser um bom papo... Acabamos ficando hospedados lá, com conforto e facilidade de estar dentro do Bracuhi. Chegamos na sexta e curtimos um palmito no Francês. Sábado pela manhã já estávamos à bordo do "Boldró", o B&B35 que compraríamos horas depois. Levantamos vela, motoramos e voltamos para retirar da água e verificar o fundo, já com o orçamento pronto para a pintura venenosa caso fechássemos negócio. Dito e feito. Lá pelas 13:30h (no recém inaugurado horário de verão) já estávamos curtindo um belo almoço (com cerveja !). 


Nada como um 35 pés em Parati...

Depois fomos tomar um café e formalizar as coisas na casa da Teresa, proprietária do veleiro. Com ela, seu atual marido outro velejador, o Assis, que viemos saber, é amigo da casal Sanada (ex-proprietários do Clach na Sula que afundou recentemente - ver semana de vela de Ilhabela neste diário). Também um bom papo. Terminada a parte burocrática, saímos sob chuva forte em direção ao Lapreri, onde alguns dormiram e outros foram atrás de camarão, carvão, champagne, cerveja e peixe, para uma comemoração à contento... E não deu outra: a chuva parou e pudemos curtir uma comemoração à altura do novo veleiro, com camarões enormes na brasa, champagne e muita conversa animada ! Vida longa ao novo veleiro...


  Helena curte o novo veleirão                                     ... e nós também !


Depois, aquele estresse para entrar de popa no apertado espaço do travel lift...


... até ser colocado em seu local no seco para o fundo começar a ser pintado...

 


A Almiranta fazendo seu test drive...                       ... e a galera curtindo o novo veleiro

09/10/2005
      Domingão de sol, churrascão de volta no Clube em companhia do João Campos, da Sofia e do filho deles, que ainda não se sabe que carinha vai ter... 
     De vela mesmo só a vista dos amigos que saíram pra velejar... Pra quem chega de Noronha, a Guarapiranga tem que ser digerida com calma...

22/09 a 04/10/2005
   Refeno (Clique no link para ler o diário dessa temporada)


"O paraíso é aqui" - Américo Vespúcio, em l0 de agosto de 1503

20/09/2005
   Final de semana dedicado a procurar o novo veleiro com alguns sócios. Desde o início de meus planos, a idéia era chegar a um veleiro maior, mas daqui há alguns anos, por causa de 2 motivos: dinheiro e tempo de uso. Com uma sociedade esses problemas podem ser vistos de outra maneira: menos dinheiro empregado e o tempo de uso menor, pode ser justificado... e assim, quando fui convidado pelo Daniel e pelo Ralf para fazer parte de uma sociedade num Fast 345, resolvi aceitar e fomos atrás de alguns na Ilhabela e neste final de semana, na região de Angra, Parati e Bracuhi. Após várias visitas, uma delas ao veleiro Catavento, do Adriano, companheiro da lista de discussão "Altomar", acabamos conhecendo um BB 35 também à venda. No momento estamos divididos e concentrados no participação da Refeno, cuja partida deverá ocorrer no próximo dia 24/9. Na volta decidiremos e bateremos o martelo. Tanto um quanto outro veleiro estão em excelente estado de conservação, sem nada que possa fazer feio ou mesmo obrigar uma manutenção imediata... Por isso o velho e bom Tangata Manu foi colocado à venda definitivamente... 
Registro a visita ao veleiro "Tamuatoa" onde o casal Sheldon nos recebeu de braços abertos e com uma cerveja gelada (graças a Deus àquela altura - após 2 dias de carreata por cada marina da Rio-Santos - uma cerveja gelada)...
Daqui há uns 15 dias deverei estar postando as fotos de Noronha... Hasta la vista, baby...

11/09/2005
   Domingão de muito sol, fomos ao clube para um churrasco, Diana, eu e Helena. Decidimos que faríamos em alguma prainha sossegada, para sair com o veleiro e não ficar só no pontão. Convidamos o João Campos para sair no nosso barco (ele iria com o dele) e ainda pela manhã me ligou o Daniel que também foi devidamente convidado e apareceu logo depois. Surrupiamos o bote do clube para o desembarque e lá fomos nós. Após pouco tempo velejando - a cana de leme ficou excelente após a reforma, sem jogo, firme e bonitona - escolhemos o local, jogamos ferro e levamos a geladeira e a churrasqueira para a praia. Foi um dia maravilhoso, curtindo o sossego, o silêncio e o marulho, com churrasquinho e cerveja... Ninguém merece segundas-feiras...


Eu e a Diana...

07/09/2005
   Feriado de 7 de setembro, regata no Clube. Fui no "Sofia Júlia", um Alpha 20 do João Campos. Fomos na categoria dos 23 pés e por pouco não chegamos em último... Uns errinhos aqui e ali, uns buracos de vento, mas no geral não fizemos feio. Quem sabe na próxima saímos-nos melhor... Sobrou até uma medalhinha. Pena não ter ficado para o churrasco com o pessoal, mas o frio, a garoa e a vontade de chegar em casa falaram mais alto...


 Diana...

03/09/2005
   Sábado, fomos finalmente até o Clube para instalação da cana de leme. Conosco foram meu sogro, o Oswaldo e Ana, sua esposa, além do filho. Almoçamos no restaurante mas não saímos, já que tínhamos "visitas". A cana ficou ótima, agora sem folga e muito firme com a troca da conexão de alumínio por outra, de inox. Também recebi a visita do Marcelo Pereira, velejador, antigo proprietário do Sud 27.5 "Dona Ruth", e que veio conhecer o Tangata Manu pois está em busca de um veleiro.

27/08/2005
   Sábado, fui até o Guarujá para ver um Spring 36 à venda...


                  Fuça,                         fuça,                                            e fuça...

20-21/08/2005
   Final de semana dedicado ao batismo em Ilhabela. aproveitamos para dar uma visitada em alguns veleiros à venda por lá...


Visitando um FAST 345 ...                ... e equipando para mergulhar...

 

13/08/2005
   Sábadão de sol. tive que abrir mão da velejada na Taça Babalu para fazer minha aula de tabela de descompressão para mergulhos repetitivos. Valeu, já que isso significa minha credencial para mergulhar em Noronha... 


     Capitão Daniel "Mix" Kamamoto no mergulho

06 e 07/08/2005
   Sábado e domingo, final de semana dedicado ao curso de mergulho, como preparação da Refeno. Eu já tinha o certificado, mas era muito antigo e já tinha muitos anos que não mergulhava. Aproveitei e juntei uma turma de amigos, entre eles a Diana que também não tinha certificação, para fazermos um curso fechado. A aula teórica foi na minha escola, em Osasco e a prática na escola onde o Alexandre (instrutor que deu o curso), costuma dar suas aulas, em piscina aquecida. Agora só ficou faltando o batismo, que deverá ser na Ilhabela dia 21/08...


Aula teórica no Einstein em Osasco...


...e a tchurma reunida após o fim do dia

22/07/2005
   Sábado de pré frontal, mas ainda com sol e pouco vento, que entrou só no final da tarde. Aproveitamos para ficar de preguiça no pontão. Coloquei o interruptor que faltava na pia, de maneira a acionar a água com mais facilidade. Conheci o novo veleiro do Pasquale, um Brasília 23 recém adquirido. No final do dia, retirei a cana de leme e sua fixação, para uma geral (verniz) e para a troca da fixação que é de alumínio, por uma nova peça a ser fabricada na "oficina sogrão", de inox. Vou aproveitar para trocar os parafusos também.

 
 Manhã no pontão do ASBAC                                                       Café da manhã à bordo: Bom dia !

 

08-17/07/2005
   32ª Semana de Vela de Ilhabela. Após 2 anos de tentativas, este ano deu certo. Para participar, alugamos o Veleiro Desejo do Dagoberto, e fomos buscá-lo em Parati para a participação. 


A Joatinga me deu permissão: mais 150 milhas no currículo

Entre alguns desencontros e idas e vindas, acabamos saindo de Parati ao meio dia da sexta, com destino à Ilhabela. Apesar da frente fria já ter deixado a região, após a Joatinga o mar estava bastante mexido e o pior, sem nenhum vento. Em todo caso, recebemos a permissão de passar por lá sem maiores problemas. Acabamos motorando o tempo todo e após 18 horas pegamos uma poita no YCI.


Tripulação corajosa, dentro...                                                ... e fora d'água

 Sem demora, fui encontrar o resto do pessoal e a Diana que estava numa pousada. Foi o tempo de pegar a comida e as bebidas e voltar ao veleiro para organizar a largada. Faríamos Alcatrazes por BE e a largada estava prevista para as 11h. Como estávamos num 33 pés (além de outras variáveis...), acabamos sendo ultrapassados por todos logo no início. O transcorrer da rota foi tranquila e direta. Ao pôr-do-sol estávamos com Alcatrazes em nosso través e já de noite montamos o ilhote que fica mais a SW. A volta foi complicada em termos de vento que fraquejou e lá pelas 2 da manhã resolvemos comunicar desistência e voltar no motor. Por castigo divino, ele pifou (algum mau jeito na gaxeta que no dia seguinte seria detectado pelo Dagoberto) e acabamos na vela mesmo. Chegamos às 6:50 na poita para terminarmos nossa participação na Semana de Vela. A tripulação se despediu e cada um foi cuidar de seus afazeres.


A largada no canal...                                                                           ...e Alcatrazes, nosso alvo...

Eu Diana e Helena ficamos ainda por uma semana curtindo todo o clima da confraternização e da programação da Semana de Vela. Tivemos o prazer de participar de uma palestra com a Vera e o Yuri Sanada (na verdade um bate-papo a quatro, pois naquela hora pós-almoço a frequência limitou-se a nós) e conhecer e conversar pessoalmente com o o Hélio e a Mara, do Veleiro Maracatu. 


Palestra com Vera Sanada...

Assistimos a uma banda de jazz de habitantes da ilha, inclusive caiçaras, que tocaram muito. Todo final de tarde íamos bater ponto na canoa de cerveja no YCI.


A dura programação da 32ª SV de Ilhabela 

Ainda pudemos conhecer, num lance de sorte, nada mais nada menos que o Brasil 1, que estava participando da Semana de Vela e atracado no pier do YCI. Estávamos bisbilhotando pela segunda vez, atrás do guardinha destacado para "proteger" o valioso veleiro, quando resolveram organizar um "tour", de 4 em 4 pessoas, monitoradas por um simpático tripulante que nos apresentou algumas características do B1. 
Essa foi demais...


Eu não ia desperdiçar a chance de posar na roda...                       e fuçar na barcarola toda...

Ainda estivemos mais uma vez no "Desejo", com o Dagoberto, que voltou para levar o valeiro de volta para casa, em Parati.  Após um breve passeio, ele nos deixou na Armação onde ficamos lagarteando ao sol antes de tomar o ônibus até o YCI. Pelos menos as moças puderam sentir o gostinho da embarcação nessa temporada de inverno.

  
Sequência da chegada e desembarque na Armação...

E assim passou-se rapidamente essa semana de sol pleno, cerveja e muito descanso... 
Afinal, nós merecemos...

02-03/07/2005
   Final de semana no Clube. Chegamos por volta da hora do almoço, muito cansados da semana e almoçamos direto. Depois descansamos e ficamos bodeando pelo pontão. No final do dia um churrasquinho, já que ninguém é de ferro. No domingo pela manhã fizemos alguns itens de manutenção que o veleiro ainda precisa, como trocar o cabo de aço do guarda mancebo de popa, ligar a luz de alcançado que ainda não havia ligado, e fazer o marcador de água do tanque de água doce, por um sistema de desvio na saída do tanque e vasos comunicantes. Ainda deu tempo pra inaugurar a escada do mastro que eu havia feito, com corda de nylon e um estrado velho. Consegui ir até a cruzeta sem maiores problemas além da minha falta de preparo físico, mas nada que certa prática não resolva. Consegui limpar até lá. Na próxima tentativa vou ver se chego no top... Esta semana será o preparativo para a Semana de Vela de Ilhabela. Vamos no Veleiro Desejo (www.veleirodesejo.com.br) com uma turma de amigos: Gustavo Barros, João Campos, Ricardo Gobbi, Paulo (Botinho) e o Carlinhos, mais o Dagoberto, dono do veleiro...
Veremos...


Helena alugando o João Campos: "Tio, cadê a tia Sofia?"

26/06/2005
  
Domingo, fomos curtir um churrasquinho no Clube. Ficamos no veleiro mas não saímos do pontão, apenas curtindo um bate papo com os vizinhos e um churrasquinho com cerveja e caipirinha... Eita vida dura essa de velejador, não ?! Esta semana seguem os preparativos para a Semana de vela de Ilhabela e também fecho a participação na Refeno. Esse ano ao bicho vai pegar !!! 

18/06/2005
  
Sábado fomos ao clube e levamos meu sogro e minha sogra para conhecerem o Asbac e velejarem conosco. Foi um dia muito gostoso com temperaturas amenas e vento bom. Uma frente ameaçou entrar vinda do interior, mas na verdade o bloqueio da massa de ar quente só permitiu que entrasse um constante vento No. Conseguimos ir até a Ilha dos Eucaliptos numa empopada só, muito constante e boa. Na volta o vento estava um pouco inconstante, mas 4 pernas foram o suficiente pra nos trazer de volta. Chegamos a 6 kn (no GPS) na orça. A Helena curtiu o cachorrinho do pessoal do veleiro Sinbad que a recebeu com muito carinho. Depois foi curtir com toda a galera uma Festa Junina pra lá de gostosa, com música ao vivo e muita pescaria, milho verde, quentão e canjiquinha aguados (como é de praxe !). 
Eita arraiá bão, sô ! Pena que esqueci de levar a máquina fotográfica...

09/06/2005
   
Na quinta-feira 9/6 foi o encontro do Grupo Guarapiranga, lista de discussão que criei no Yahoo. Foi muito gostoso o bate papo descontraído e a presença de muita gente. Aproveitamos para discutir alguns pontos da nossa famigerada Carta Náutica que deverá sair finalmente este ano, com uma versão mais calibrada que as primeiras... Comes e bebes com DVD´s de vela e muita brincadeira entre os velejadores. Amigos velhos e novos... É isso aí. Até o próximo encontro... 


Dia 9 foi realizado o encontro da lista Guarapiranga e discutimos a Carta Nautica...


 ...entre comes e bebes, obviamente.

05/06/2005
    
Domingão de sol, fomos para o ASBAC para o almoço, quer aliás estava muito bom. Depois saímos para velejar e, embora o vento não estivesse ajudando, foi bastante gostoso. Encontramos a "tchurma" pelo caminho e fomos para o Clube Castelo tomar um refrigerante gelado. Quem gostou foi a Helena, que curtiu bastante os brinquedos de lá. Na saída encontramos o Eduardo Schwery e depois, chegando no clube, o Gustavo com o Carino. Aí entrou um ventão Sul. Claro, na hora que atracamos pra ir embora... 
:-)

 


 Estamos chegando...                                                                          Chegamos !

27-29/05/2005
    
Feriado de Corpus Christi, havia combinado com o João Campos (veleiro Sofia Júlia) e com o Dudu Costa (veleiro Banzeiro) que pernoitaríamos na represa. O frio era intenso e o vento razoável. Chegamos no meio da tarde e iniciamos a arrumação do veleiro, Diana eu e Helena. Já na chegada a Diana caiu no pontão mal conservado e aquela hora decidi que o tempo de "Marina Guarapiranga" havia chegado ao fim. Mas faltava ver as condições do ASBAC, clube que já pensara em ficar anteriormente. Passada a raiva lá fomos nós e o "Sofia", desta vez com o João e sua esposa Sofia à bordo até o pontão do ASBAC onde fomos recebidos alegremente pelo Dudu, pelo Pasquale (veleiro Príncipe da Paz) e pelo Rui (Brasília 27). O frio caiu brabo mas nada que nos tirasse da churrasqueira. Bate papo gostoso rolou regado à cerveja e licores (genipapo feito pela esposa do Pasquale e Amareto falsificado - e bem - por mim mesmo, diga-se de passagem...).
Na manhã seguinte fomos conversar com o Roberto responsável pela área náutica e depois de alguns minutos já estávamos definitivamente no ASBAC. Aproveitamos o dia para um animado pequinique no terceiro lago com os três veleiros (eu, Diana e Helena fomos com o João Campos e a Sofia). Sem vento, motoramos o tempo todo. No final da tarde nos recolhemos e aproveitamos para mais um churrasquinho, afinal, ninguém é de ferro...
Após arrumarmos tudo, com muita dor no coração retornamos pra casa com saudades da turma e do novo clube... 

 
Sofia e Helena tiram as formigas do pé...                         A galera do pequinique...

 

 


A represa baixa mais: 15 dias separam cada foto. (Mais uma utilidade para esse Paturi...)

 
Preparando as ligações...                                                   ...que foram todas refeitas 

 
E finalmente colocado no lugar !

14/05/2005
    
Mais um dia de trabalho no painel de entrada. Instalação e as ligações. Agora ficou 10. Agora o motor liga na chave novamente, o aviso luminoso/sonoro do funcionamento do alternador funciona e o horímetro também. Num pequeno acidente um dos leds de controle (branco de popa no desenho do barco) quebrou e será preciso recolocá-lo no lugar. Vou estrear meu soldador sem fio! Quase tudo funcionando agora. O ecobatímetro também foi reinstalado no seu lugar definitivo. Ainda falta a reinstalação da segunda bomba de porão, a verificação das luzes do mastro (top, cruzeta e estrobo) e a instalação da bússola. Pra variar um bom bate papo no VHF e  a visita do Dudu (Banzeiro) no pontão do Giba. 

 
     
Era assim...                  Projeto...                  Ficou assim...

07/05/2005
    
Véspera de dia das mães, novamente mãos à obra. Desta vez um bate papo animado entre veleiros da Riviera e do Asbac, e muito fio pra lá e pra cá. Agora já temos água em toda a rede, bastando acionar um botão ! Viva ! Uma das bombas de porão já foi pro painel novo além de termos deixado os fios prontos à espera do novo painel que fica próximo à porta, redesenhado e em fase de término. O antigo original é bem bonito, mas a maioria das funções ou está desabilitada ou não funciona. O novo terá os controles da iluminação externa otimizada (bússola, navegação, mastro e estrobo), com o esquema desenhado e leds que acendem para controle. Abaixo uma tomada 12v para ligar o GPS com facilidade, além de um controle do alternador com um led e um buzzer, que indicarão o carregamento da bateria. E por último a partida. Fiz o desenho em Corel e mandei fazer uma tela para tinta vinílica, de maneira a poder imprimir vários painéis e testar em diversos materiais (madeira, sintéticos, etc.). À tarde, tomamos um gostoso café com bolo (Meu sogro, o João Campos que estava por lá e eu) e depois disso fomos embora. 

23/04/2005
    
Sábado do feriado de Tiradentes, voltamos para a eletricidade do Tangata. Desta vez tratamos de retirar quase dois sacos de 20 litros de fios que iam de lugar nenhum para nenhum lugar. A identificação dos fios que restaram (funcionando) e que serão aproveitados também foi feita. O painel de distribuição foi revisado e levado de volta. Talvez mais dois dias de trabalho sejam suficientes para terminar o trabalho... Vamos ver. A água da represa está baixando rapidamente, apesar das chuvas. Segundo alguns usuários mais antigos a Sabesp bombeia para outros reservatórios...

 
  A aparente confusão do trabalho...                                       ...e um dos resultados: está valendo à pena


Sogrão dando uma força                                                              Gobbi e Paulo "Botinho"

16/04/2005
Sábado um pouco nublado, fui com meu sogro continuar a reforma da parte elétrica. Finalmente o painel novo foi instalado e o chicote puxado. O VHF fixo já está funcionando e aliás, inaugurei com uma bate-papo com o Dudu (veleiro Banzeiro do ASBAC), e a entrada 6v também. Agora podemos assistir TV e ligar o GPS no painel... 
Furamos o fundo do armário para passar o chicote (ainda bem que levei a furadeira sem fio - uma boa aquisição !). Depois retiramos um sem número de fios mortos que os proprietários anteriores foram deixando e por último retiramos o painel da entrada e o painel de distribuição que agora estão comigo para uma revisão e reforma. No máximo mais dois dias de trabalho e acho que terminamos tudo. E o melhor é que estou conseguindo deixar os aspectos originais conservados, sem modificar o aspecto do Velamar 27.

Diário de Bordo Ano III

    Eu não poderia entrar no terceiro ano sem dar um presente ao Tangata: um enrolador de genoa !


Parabéns a você, nessa data querida...

    O segundo ano com meu veleiro só poderia ser melhor que o anterior. 
    O diário e bordo Ano I, começa com a aquisição do veleiro e termina com a aprovação no exame de Mestre Amador.
    O Ano II começa com uma tempestade na represa e passa por fatos marcantes, como a morte do meu pai, meu exame de Capitão, cursos de meteorologia, astronomia, uma estada na Escola Naval e um cruzeiro de 8 dias em Angra. Foi um ano de cheia, quando a Guarapiranga esteve pelas tampas de tanta água.
E foi mais um ano de muito aprendizado. Reforminhas daqui e dali, velejadas gostosas e bate papos com amigos. 
   
Este ano a prioridade será velejar no mar e conhecer diversos projetos que ainda não conheço: Peterson, Arpége, Cabo Horn, Multichine... e aprender o que puder, inclusive com cursos e regatas oceânicas. Isso vai me ajudar na futura escolha do próximo veleiro.


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"A panela pode ser até de barro... mas o estômago tem que ser de ferro!"
Minha adaptação sobre uma frase do Yuri Sanada em "Como viver à bodo"...